quarta-feira, 26 de junho de 2024

A Testemunha - Parte III


Era uma noite quente e eu estava entediada em casa. Decidi dar uma volta pela cidade e, ao ver um barzinho que parecia interessante, entrei para tomar algo. Só lá dentro descobri que era um bar de paquera. Pensei em apenas tomar uma cerveja antes de voltar para casa, preparada para repelir qualquer homem que se aproximasse.

De repente, vi um homem do outro lado do balcão. Ele me olhava de forma direta, como se enxergasse dentro de mim. Era do tipo que parecia poder ter qualquer mulher daquele bar. Em certo momento, ele sorriu sutilmente. Não resisti e sorri de volta. Foi a deixa para ele se levantar e vir em minha direção. Fiquei nervosa, pensando nas respostas que havia ensaiado, mas quando ele perguntou se poderia se sentar ao meu lado, só consegui dizer um tímido "sim".

Para minha surpresa, ele era um cara muito legal. Seu nome era Adalberto. Conversamos, rimos, e já de madrugada, aceitei que me levasse para casa. Ele foi super cavalheiro, abrindo as portas para mim, algo que eu ainda não havia experimentado como mulher. 

Já meio bêbada e ainda me acostumando a usar saia, nem percebi que estava mostrando mais do que deveria ao me sentar. Quando fomos nos despedir, fui lhe dar um abraço, mas ele aproveitou e me beijou. Era diferente e delicioso. Logo senti aquelas mãos fortes pelo meu corpo. Senti tesão, mas também receio. Meu corpo pedia, mas minha cabeça ainda não estava pronta para ficar com um homem. Foi difícil, mas resisti e entrei sozinha em casa.

Tive de me masturbar muito para relaxar e conseguir dormir.





No dia seguinte, acordei pensando apenas no que havia acontecido. Eu havia sido paquerada, permiti que um homem se aproximasse e, no final, que ele me beijasse e tocasse todo o meu corpo. 

Por pouco algo mais não aconteceu, e ele provavelmente achou que iria rolar. Eu me sentia usada pela primeira vez por um homem. 

Enquanto refletia sobre isso, meu celular tocou. Era Adalberto, o rapaz da noite anterior. Nem me lembrava de ter lhe dado meu telefone. Ele perguntou como eu estava, como havia dormido, e agradeceu pela noite.Naquele momento, os pensamentos negativos sobre mim mesma e sobre ele desapareceram. "Então é assim que elas se sentem quando o cara liga no dia seguinte?", pensei.

Adalberto me convidou para jantar em sua casa, e eu aceitei. Depois de comermos, ele me levou para o sofá, e lá nos beijamos novamente, desta vez por mais tempo. Senti que precisava parar e pensar no que estava fazendo, então levantei para escolher um CD.

Ao me virar para perguntar se ele gostava de algum deles, fiquei boquiaberta com o que vi: ele estava com seu membro à mostra.


















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