segunda-feira, 1 de julho de 2024

A Testemunha - Parte IV



Olhando para aquele membro duro, minha mente se enchia de pensamentos. Sempre disse a mim mesma que, se fosse mulher, seria lésbica. Como poderia gostar de algo tão peludo, bruto e cheio de músculos como um homem? Considerar isso parecia uma traição a mim mesma.
Mas, lá estava eu, uma garota no apartamento de um homem, contemplando seu pênis exposto. Não podia ignorar a atração que sentia por Adalberto. Havia algo nele, uma fascinação por aquele corpo masculino, parecido com o que eu tinha a até pouco tempo atrás.
Senti-me insegura, mas tive de considerar que já era o nosso segundo encontro. Ele foi gentil, divertido, e me fez um ótimo jantar. Era natural que houvesse uma expectativa de algo mais.
Minhas opções eram dizer que não curtia homens, o que a essa altura já não tinha certeza, que ainda era muito cedo para algo daquele tipo, ou criar coragem e agir como uma garota madura, considerando meus sentimentos por ele.
Então, engatinhei até o sofá. Meu olhar alternava entre seu pênis e os olhos de Adalberto, que naquele momento parecia gostar da minha atitude, demonstrado por um leve sorriso em seu rosto.
De perto, o pênis parecia ainda maior. Pude ver os detalhes, as veias dilatadas, e a cor rosa da cabeça. Lentamente, peguei-o nas mãos, acariciei, beijei, e aos poucos fui envolvendo com meus lábios.


Era completamente diferente de chupar uma vagina. O gosto, o cheiro. Mas o que percebi é que o tesão do parceiro é literalmente palpável. Além disso, é bem mais simples de satisfazer, não só pelo fato de eu ter sido um homem.

Eu ajudava com a mão ao mesmo tempo em que chupava, tentando enfiar o mais fundo em minha garganta. Dava para medir o nível de prazer dele olhando para seu rosto enquanto eu fazia isso. Isso me dava a certeza de estar indo bem e a segurança para ir mais fundo.

Enquanto isso, eu não perdia tempo e, com a outra mão, esfregava minha vagina, que a esta altura já estava toda melada. Em dado momento, ele inclinou a cabeça para trás, mordeu a própria mão e eu soube o que estava prestes a acontecer.

Aumentei então a velocidade e a intensidade dos movimentos, e logo senti aquele conhecido líquido quente e leitoso jorrar de seu pênis. A quantidade era grande, o que me fez quase engasgar. Parte do esperma foi para o meu rosto. Quando terminou, calmamente lambi e limpei o pênis do Adalberto.


Não senti vergonha pelo que acabara de fazer; pelo contrário, senti um certo orgulho. Estava confiante de que tinha feito tudo direitinho, talvez até melhor do que muitas das garotas com quem ele havia saído no passado. Achei que a noite terminaria ali, mas pouco depois Adalberto voltou, nu, e imediatamente começou a tirar minhas roupas. Quando só restava minha calcinha, seu pênis já estava ereto novamente. Ele então puxou minha última peça, e tive que erguer a bunda para que ela saísse. Completamente nua, senti um misto de medo e insegurança. Mas ele me pegou com firmeza e, com cuidado, foi me penetrando.

Eu já tinha experimentado alguns brinquedos, mas nada se comparava à sensação de um pênis de verdade. Tudo o que senti naquela noite foi puro e intenso prazer. Adalberto me mostrou o que meu novo corpo feminino era capaz de sentir, e terminei aquela noite questionando minha preferência sexual. Seria eu lésbica, bissexual ou heterossexual?













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