segunda-feira, 24 de junho de 2024

A Testemunha - Parte II



Eu e Raquel nos tornamos amigas. Amigas com benefícios. Passamos a fazer sexo regularmente, e aprendi muito com ela sobre como sentir e dar prazer às mulheres.

Certo dia, ela me chamou para ir a uma praia. Como estava ansiosa para usar um biquíni pela primeira vez, aceitei. No entanto, ao chegarmos, descobri que era uma praia de nudismo. Pedi para irmos embora, mas ela insistiu para ficarmos por alguns minutos.

Então, lembrei-me do porquê tinha receio de lugares como aquele no passado: além de me achar muito magricela, eu tinha medo de ter uma ereção em público. Agora, certamente não precisava mais 

me preocupar com nenhuma dessas coisas. Logo,lá estava eu, no meio das pessoas, 

com  meus seios e minha vagina à mostra. Descobri que me sentia bem à vontade e disse para 

Raquel que poderíamos ficar por mais tempo.


Notei um rapaz olhando para o meu corpo. Resolvi provocá-lo com poses sensuais que mostravam bem a minha intimidade, e a reação dele foi imediata e evidente. Seu pênis ficou duro.

— É melhor dar um jeito nisso, ou vai ser expulso — eu disse a ele, rindo.

— D-desculpe. É minha primeira vez aqui e... se eu me tocar, vai parecer ainda pior.

Senti-me responsável por ele estar naquela situação e decidi ajudar.

  — Bem, se eu fizer, não vai parecer tão tarado — disse, começando a masturbá-lo. Era a primeira vez que pegava no pênis de outro homem, e não pude deixar de imaginar como seria sentir aquilo dentro de mim. 

Logo ele gemeu baixinho e gozou. Fui até o mar me lavar sob o olhar confuso de Raquel. Também me senti confusa por fazer aquilo, pois até então acreditava que só sentia atração por mulheres. Talvez ser mulher estivesse mudando algumas coisas dentro de mim, ou então estava descobrindo algo que sempre esteve dentro de mim mas nunca me dei conta.


O programa de proteção me forneceu algum dinheiro para eu me manter até encontrar um emprego, e esse dinheiro já estava acabando. Eu precisava arranjar trabalho, mas com meu currículo falso, composto por empresas que não existem mais, para que não pudessem pedir referências, a situação não estava fácil.

Certo dia, depois de horas me cadastrando em sites de emprego, resolvi relaxar assistindo a algum pornô. Sempre preferi os vídeos de lésbicas, mas meu gosto 

vinha mudando, e passei a preferir 

aqueles com participação masculina. Às vezes, eram românticos e bobos; outras vezes, bem hardcore. Em um desses sites, vi um anúncio de um site OnlyFans e pensei: E se eu...

Comecei meio tímida, mas logo fui me soltando, e com isso os visitantes aumentavam a cada dia. Logo descobri 

que estava ganhando mais do que se conseguisse um daqueles empregos que disputava, apenas mostrando meu corpo feminino de forma sensual.

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