terça-feira, 10 de outubro de 2023

O Novo Começo - Parte III




Arnaldo tentou continuar o banho, mas sua atenção constantemente era chamda para uma certa parte do seu corpo femninino. Sua vagina estava dilatada, ele sentia como se latejasse e estivesse implorando por atenção.
-Bem, ainda preciso terminar de lavar minha... xotinha. Só vou mexer nela mais um pouco, até que esteja limpinha.


Assim que tocou sua vagina ele sentiu uma nova onda de prazer, que o fez soltar um gemido.
A partir daquele momento ele não seria forças ou mesmo vontade de parar.
Aquele corpo de mulher já estava carente de atenção antes de pertencer a Arnaldo, e sem saber ele havia herdado toda aquela fome. Seria obrigado a satisfazer seus desejos de mulher.
A sensação aumentou rápido e de repente Arnaldo esfregava seu clitoris de forma rapida e bruta, sentindo o ápice que se aproximava.
Conforme o prazer aumentava ele perdia o controle, e os gemidos se transformaram em gritos de prazer. 

Os gritos chamaram a atenção de Antonio, que subiu para ver o que estava acontecendo.
O homem considerava que alguém que teve o cérebro transplantado poderia estar com algums dor, mas não imaginava o que iria presenciar.


A pessoa que dias atrás era um homem como ele, agora se masturbava na sua frente naquele corpo perfeito de mulher.
Numa situação com oaquela Antonio não perderia tempo, entraria no chuveiro e ajudaria a moça a se satisfazer. Apesar da vontade ele sabia que nãoi poderia fazer isso com Arnaldo. Decidiu então que o melhor seria sair dali, antes que os seus instintos masculinos o fizessem mudar de ideia.
O amigo saiu dali rápido de modo que Arnaldo, de olhos fechados para melhor sentir o êxtasi não percebeu sua presença.
Algum tempo depois:
-Arnaldo, eu tomei a liberdade de preparar algo pra gente comer.-Disse Antonio ao ver Arnaldo descendo as escadas.
Arnaldo vestia roupas que encontrara na mochila da garota, mas Antonio notou algo diferente nele. 
A expressão de preocupação havia sumido, e o amigo parecia bem relaxado e tranquilo agora.
-Puxa obrigado! Estou morendo de fome.-Disse Arnaldo ai receber seu prato.

Antonio olhava com estranheza para aquela pessoa na sua frente. 
Ele podia não conhecer todos os segredos de Arnaldo, mas uma coisa ele sabia: O amigo gostava de ser homem e que gostava de mulher. Agora naquele corpo, tranquilamente saboreando a refeição como se fosse uma garota qualquer, como se estivesse tudo bem. 
Aquela cena de algum modo incomodava Antonio, pois não era atitude que esperaria de Arnaldo naquelas condições.
Momentos depois Antonio quebra o silêncio:
-Como se sente Antonio?
-Me sinto  melhor. Acho que eu precisava de um banho e de roupas limpas.
-Sei. Só isso mesmo? Não aconteceu mais nada?
-O que quer dizer?
-Quero dizer que deu pra ouvir daqui o que fazia naquele banheiro! Aliás, seus vizinhos devem ter ouvido também.
-Francamente Arnaldo, você pode estar em um corpo de garota jovem mas ainda é um homem adulto. Deveria se dar ao respeito. Em seu lugar eu estaria deseperado para resolver isso, ao invés de me masturbar no chuveiro como uma menina adolescente no cio!

-Antonio, o que aconteceu a pouco foi um acidente. Mas de qualquer modo eu não lhe devo satisfação alguma. Estar me ajudando não lhe da o direito de me julgar. Você mesmo disse que sou um homem adulto, certo?  
Quanto ao que faria se estivesse no meu lugar, não tem como você saber. Não faz ideia de como é se ver num corpo completamente oposto ao seu original.
-Olha, não foi isso que eu disse. Você deveria ver o meu lado também. Pensa que e fácil olhar pra você sabendo quem é? Que meu melhor amigo de repente pertence ao outro sexo?
Eu e o Arnaldo disputaríamos para ver quem te comeria. Jamais iríamos tentar “ser amiguinhos” de uma garota destas. Entende o que quero dizer?

-Eu nesta situação e quer que eu veja o SEU lado?!... Quer dizer que só porque não tenho mais um pau entre as pernas anos de amizade não valem mais nada?
-Não é isso...
-E também que independende de quem eu sou , agora como mulher não podemos ser amigos e que o único motivo de se aproximar de mim seria para tentar me comer?
-Você parece bravo comigo, como se eu tivesse culpa de estar neste corpo. Tudo o que eu queria é experimentar a juventude novamente, e não tinha noção de que algo assim poderia acontecer. 
Agora se não entende isso, acho melhor você ir embora. Obrigado pela ajuda até aqui, mas daqui pra frente prefiro me virar sozinho.

-Calma Arnaldo! Eu não disse nada de mais. Acho que os hormônios estão mexendo com você. Será que este corpo não está na TPM?
-O quê?!... MMF!... Vou subir Antonio. Obrigado pela ajuda mas deve ir embora agora. Adeus!

Antonio se arrependeu de algumas coisas que disse. A situação do amigo era terrível, e que não tinha como saber o que ele passava. Mas de qualquer modo agora o que podia fazer era terminar de comer e ir. Ele sabia que Arnaldo o chamaria se precisasse, e estaria pronto para ajudá-lo no que fosse preciso.

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