sexta-feira, 26 de setembro de 2025

A Aposta


Meu nome é Fábio e divido um apartamento com meu colega Mauro.
Ontem foi sexta-feira e, como nenhum de nós tinha nada para fazer, jogamos videogame e bebemos cerveja até tarde.

Era quase meia-noite quando sugeri fazermos uma aposta sobre quem ganharia a próxima partida. Mauro topou, mas propôs algo diferente de dinheiro. Ele trabalha em uma companhia farmacêutica que produz uma droga capaz de provocar a troca de sexo temporária. O perdedor teria de tomar uma das amostras grátis que ele tinha em casa.

Bem, eu perdi. De início não quis pagar a aposta, mas depois de muita insistência, acabei dizendo:
— Me dá logo essa merda!

Engoli a cápsula com um gole de cerveja. Naquele instante, Mauro me olhou espantado.
— Que foi? — perguntei.
— Você tomou mesmo! Achei que não teria coragem.
— Foi você quem insistiu que eu pagasse a aposta. Agora já era. Mas não deve estar funcionando… não sinto nada diferente.
— Claro que não. Ela demora cerca de seis horas para fazer efeito.

Continuamos bebendo mais algumas cervejas até que ficou impossível ficar acordado. Então me arrastei até o quarto, me joguei na cama e apaguei imediatamente.

Acordei tarde no sábado. Apesar de ter bebido bastante, não estava de ressaca. No entanto, sentia algo diferente.

Meu corpo parecia mais leve. Passei a mão pelo rosto e percebi que tanto ele quanto a pele das mãos estavam incrivelmente macios. Quando deslizei os dedos pelos cabelos e descobri que estavam longos, tive certeza de que algo havia acontecido.

Apalpei o peito e senti dois montinhos macios e sensíveis — até um pouco doloridos.
— Mas o quê...?

Ao falar, percebi que minha voz soava estranhamente fina, quase como a de uma criança… ou então a de uma...


Corri até o espelho e, ao ver minha própria imagem, levei um choque.
A droga havia feito efeito — e muito bem.
Tudo em mim agora era feminino: o rosto, os cabelos, o corpo. Até minha altura havia diminuído pelo menos um palmo.

Ainda dava para reconhecer alguns traços originais, mas era como se eu tivesse diante de mim uma irmã… na verdade, uma irmã mais nova.

Parada diante do espelho, toquei meu rosto, meus seios e passei a mão pelas novas curvas.
Então, depois de hesitar um pouco, levei a mão até o meio das minhas pernas e senti apenas uma dobra de pele macia, e entre ela uma fenda quente e úmida.
Minha vagina!


Vendo aquela garota no espelho, pensei:

— O que faço agora? Será que devo me desesperar?


Apesar da mudança, de algum modo eu me sentia calmo. Talvez porque sabia que a transformação era temporária, e logo voltaria a ser eu mesmo novamente.

-Imagino a cara que o Mauro fará ao me ver assim.- Pensei - Vai ser muito engraçado!

Encontrei o Mauro ainda no sofá. Ele acabou dormindo ali, sem nem conseguir ir para o quarto dele.

-Maaurooo!-Chamei ainda me surpreendendo com a minha voz fina.-Ei! Acorda!


-Hã?...

-Acorda seu dorminhoco!

-...Quem é você garota? - Perguntou Mauro todo confuso.

Como eu não podia perder a oportunidade de zoar com ele, gritei:

-Como assim quem sou eu?! Não se lembra querido? Depois de tudo o que fizemos ontem?

-Depois de ter me dito que me amava, agora nem lembra meu nome? Eu era VIRGEM seu cachorro!

-Olha, me desculpe. Devo ter bebido demais e... eu vou lembrar...

-Há Há Há!

-Por que você está rindo moça?-Perguntou Mauro ainda mais confuso.

-Por que eu não consegui segurar!... Sou eu seu tonto!

-Eu quem?

-Sou eu. O Fábio! Lembra da aposta ontem? que perdi e tive de tomar a droga que troca o sexo que você arranjou?... Então, na hora não aconteceu nada, mas eu fui dormir e acordei assim. Você precisava ver a sua cara agora. Eu devie tar filmado isso!


-F-Fábio?! Caramba! É mesmo você? 

-Sim.

-Eu não deveria ter feito isso. Me desculpe. 

— Não foi só culpa sua. Eu topei a aposta e paguei. Agora sou mulher por um tempo.
— Mas… como você se sente?
— Tô bem. Quer dizer, me sinto estranho, meu corpo tá muito diferente… mas não sinto dor nem nada assim.
— Que bom. Não leve a mal, mas você até que ficou bem como mulher.
— Fiquei, né? Também achei isso.
— Acho que, se tivesse nascido menina, seria exatamente desse jeito.
— Pode ser. Mas não conte isso pra minha mãe. Outro dia ela disse que, quando estava grávida, queria ter uma menina.
— Ei, por que você não… ah, deixa pra lá.
— O quê? Fala.
— Eu ia pedir pra você mostrar seu corpo, mas é claro que não vai querer fazer isso.
— E por que não?
— Sério?
— Se você pedisse pra uma mulher ficar pelada na sua frente, assim de repente, é claro que ela não faria. Mas eu não sou mulher… quero dizer, não exatamente. E, de certo modo, este nem é o meu corpo.


— Bom, se é assim… então mostra os seus peitos.
— Tá…
— Nossa! São lindos!
— São mesmo. Não são grandes, mas são bem firmes.
— Peitinhos de ninfeta. Por falar nisso, você não parece ter 29 anos.
— Também notei. Acho que essa droga, além de mudar o sexo, também rejuvenesce.
— Lembro de ter ouvido algo assim na apresentação do produto. Parece que o objetivo é fazer a pessoa se transformar numa mulher no auge da fase reprodutiva.
— Fase reprodutiva… quer dizer…
— Sim. A idade mais fértil para engravidar, quando os hormônios estão no pico. Você sente algo assim?... Fábio?


Naquele instante algo me distraiu.

Uma visão que nunca me chamaria a atenção antes, mas agora parecia fascinante.

Não entendia porque mas era difícil desviar o olhar. 

O sentimento era de curiosidade, de estar diante de algo proibido e misterioso.


O que prendia o meu olhar era o volume e formato daquilo qeu se escondia na cueca de Mauro: Seu pênis.

Imaginei que ele já estaria crescendo, estimulado pela visão do meu novo corpo feminino. Mesmo assim ainda não estaria completamente duro e no máximo do seu tamanho.

-Fábio!

-Oi?

-Tá tudo bem? Você ficou calado.

-Tá sim Mauro. Vamos fazer o seguinte: Pra isso ficar justo, eu mostro o meu e você mostra o seu, ok?

-O que quer dizer?... Ah! Quer que eu mostre o meu pau? Mesmo?

-...é.

-Mas pelo que eu saiba, você nunca gostou de macho.

-E não gosto, mas é que agora é diferente, né?

-Tá bom.


-UAU!

-Engraçado. Parece que nunca viu uma rola. Você tinha uma até ontem.

-Eu sei, mas...

-Mas agora que tem xereca é diferente. Então mostra a sua.


-Tá bem Mauro...

-Nossa! Você ficou muito gostosa! Deixa eu te ver de perto.


-Que bela xoxota você tem agora!
-Tenho, né? Mas a situação aqui não é justa...
-Por que?

-Ei!
-Eu estou sem roupas e você ainda está de cuecas.

-Nossa que pauzão você tem!... E tá tão duro!
-Fábio, eu jamais esperaria isso de você.
-...ele parece tão saboroso...
-Não acredito que você vai...

-Claro que vou...MMM!... chupar essa sua rola... Gulp!
-Ahh! Eu jamais imaginaria que você faria isso...

-Cara, você chupa bem pra cacête. Vem cá... você já tinha feito isso antes?
-Claro que não! Mas também eu nunca fui mulher, né?

-Sei lá. Deve ser o meu lado feminino se soltando por causa da droga. Mas é tão bom! Agora me deixa chupar mais um pouquinho, deixa....

-Antes vem cá Fabio.
-O que foi?...
-Nessa você me pegou de surpresa Mauro.
-Não gostou?
-Eu amei...

-Ao invés de continuar chupando minha rola, por que não sobe no sofá? Fique de quatro pra mim.
-Ficar de... Ai! Tá bem...
-...Tá bom assim?
-Ótimo!
Naquele momento eu sentia uma ansiedade forte. Uma emoção tomando conta de mim. Estava prestes a experimentar algo totalmente novo, numa condição que jamais pensei estar um dia. Provaria o sexo como uma mulher.

-Que xaninha linda! Toda rosadinha. Não parece mesmo que havia um pau aqui.

Eu sempre tive orgulho do meu pênis. Não era muito grande, mas de bom tamanho, e fazia as garotas bem felizes. Mas naquele momento gostei muito de ouvir os elogios do Mauro para a minha nova vagina.


Mauro me segurou de forma firme mas delicada pela cintura. Eu não podia ver direito o que acontecia lá atrás, mas sabia o que estava prestes a acontecer comigo...

...eu estava prestes a sentir o pênis de outro homem dentro de mim pela primeira vez. Dentro da vagina que eu possuia no lugar do meu próprio pênis.
Senti então a cabeça larga daquele membro tocar os meus grandes lábios, e uma sensação forte de ansiedade e excitação percorreu o meu corpo.

Nem tive tempo de interpretar aquelas sensações, pois ele imediatamente começou a me penetrar. Eu sentia como uns estalos por dentro, conforme seu pênis abria caminho para dentro de mim, alargando minha vagina.

Mauro ia tirando e colocando para dentro, e a cada movimento fazia seu membro penetrar um pouco mais fundo. A sensação era boa demais.

Logo senti ele lá no fundo e o seu quadril batendo em meu bumbum. Tinha entrado tudo e senti uma forte satisfação junto com o prazer. Eu estava aguentando o membro inteiro dentro de mim. Comecei a soltar uns gemidinhos a cada estocada.

Pouco depois fui surpreendido, quando Mauro me deu um forte tapa no bumbum com aquela mão grande e pesada. Houve um estalo e tudo chacoalhou ali atrás.
Não reclamei, mas ao invés disso soltei um “Aiii!!” e sorri, demonstrando que havia gostado daquela atitude de machão dominador.

Foi então que uma onda começou a crescer dentro de mim, irresistível e avassaladora. Meu corpo inteiro queimava de calor, enquanto espasmos involuntários tomavam conta dos meus músculos — sobretudo lá embaixo, onde tudo parecia vibrar.

Gemidos escapavam da minha boca sem que eu pudesse controlar. Minha respiração se tornou curta, ofegante, e por alguns instantes não havia espaço para nenhum pensamento — apenas aquela explosão arrebatadora de prazer.

Sim… eu tinha acabado de experimentar o meu primeiro orgasmo feminino. E foi a sensação mais intensa, incrível e deliciosa de toda a minha vida.


Meu orgasmo era evidente para Mauro, que logo depois resolveu mudar de posição, secolocando deitado no sofá.

Eu imediatamente sou be o que deveria fazer. Subi nele e sentei devagar em seu pênis, que entrou fácil e de forma bem prazeirosa.

Percebi que o orgasmo teve outras consequência. Eu me sentia muito ligado ao Mauro. Era quase uma fusão com ele. Este tipo de sensação eu nunca havia experimentado como homem. Começo a entender porque as mulheres acabam se envolvendo emocionalmente com quem tem relações.

Não demorei muito para gosar novamente. A sensação intensa me fez desabar sobre ele, que com seguia se mover debaixo de mim, continuando a me penetrar com força e aumentando ainda mais a duração e intensidade do meu prazer.


Não sei ao certo por quanto tempo transamos, mas fizemos em várias posições diferentes. Eu atingi o orgasmo seis vezes, isso não contando os orgasmos múltiplos.


Por fim, Mauro sentiu que era a vez dele. Ele precisava gozar.
Então, como faria com qualquer outra garota em sexo sem camisinha, terminaria fora da minha vagina.
Pensei comigo: “Será que corro o risco de engravidar?”

Ele se levantou, e imediatamente me ajoelhei, começando a chupar e masturbar seu pênis com intensidade. Graças à minha experiência como homem, eu sabia exatamente como fazê-lo atingir o orgasmo rapidamente.

Quando percebi que ele estava no auge, não desviei nem afastei o membro do meu rosto. A essa altura, eu já não sentia qualquer vergonha ou nojo de algo que saísse do corpo dele.

O resultado foi uma enxurrada de esperma escorrendo pelo meu rosto, cobrindo meu nariz e entrando na minha boca.


Mauro pareceu ficar espantado quando, além de engolir o que estava na minha boca, ainda lambi os dedos saboreando o que havia retirado do meu rosto. Era como se eu quisesse saborear cada gota. O gosto não era ruim, mas confesso que fiz isso mais para impressioná-lo, e acho que funcionou.


Em seguida nós dois com os corpos exaustos começamos a conversar.

-Cara, isso bem legal. Como foi para você?-Perguntou Mauro.

-Olha, eu nem sei como descrever. Só posso afirmar que a natureza não foi justa com os homens, na hora de dividir o prazer. O delas é muito maior!

-Sério? 

-Sim. Você não faz ideia.

-Então a experiência valeu?-Perguntou Mauro.

-Com certeza Mauro!

-Que bom. Espero que quando voltar ao normal não me culpe. Não brigue comigo me acususando de ter aproveitado de você enquanto era mulher.

-Não, isso não vai acontecer. Você não me forçou a fazer nada.,

Era estranho, mas naquele momento a ideia de voltar a ser homem me pareceu errado. Eu me sentia muito bem como uma garota, e não queria que aquilo terminasse.

Senti vontade de mudar de assunto, então peguei um copo descartável do chão e disse-Nossa... este apartamento está uma bagunça. 
-Você nunca ligou pra isso. Se bem que agora que é mulher, poderia fazer uma limpeza, né? -Disse Mauro acho que mais para me provocar.
-Vou fazer isso mesmo. -Respondi. De algum modo agora, por ser mulher, aquela zona me incomodava.

— Vem, levanta — disse Mauro, pegando no meu braço e me ajudando a ficar em pé.
— Onde vamos?
— Pro meu quarto. Quando minha sobrinha ficou aqui no verão, ela comprou roupas que só chegaram depois de ela ter partido. Eu guardei pra quando ela voltasse, mas acho que você pode usá-las.
— Mas são roupas de mulher e... — me dei conta da bobagem que estava dizendo — ...de adolescente!
— Sim, mas nenhuma das suas roupas te serve agora, e você não pode ficar assim o dia todo. Além disso, vocês duas parecem ter o mesmo tamanho e praticamente o mesmo corpo.

Mauro tinha razão quanto a eu ter de vestir algo. Lembrei-me da sobrinha dele, de como a achava pequena, feminina e delicada. Do tipo que desperta o instinto de proteção nos homens. Eu era como ela agora, e, de algum modo, aquela ideia me agradou.



Pouco depois eu já estava vestindo as roupas da sobrinha do Mauro: um top, uma minissaia e os tênis. Ele até achou uma calcinha que ela havia esquecido secando no banheiro.

— Nossa! Serviu direitinho. Você está linda!
— Valeu.
— Com você assim, acho que poderíamos sair. Fazer alguma coisa.
— Tipo?
— Comprar roupas de mulher, por exemplo.
— Mas pra quê, se logo volto a ser homem?
— Bom, pode ficar assim mais tempo... se você quiser, é claro. Eu tenho algumas caixas de amostra da droga.
— E você... gostaria que eu continuasse assim?
— Sim. Como amigo você é um cara bem legal. Mas, como mulher, é perfeita! Mas é óbvio que não iria querer isso.
— Bem, pra falar a verdade... eu não sei. Acho que posso ficar mais alguns dias assim. Só para ver como é.

Um ano depois, continuo como Fabiana. Ainda moro com o Mauro, mas agora como sua namorada.
Aquela aposta mudou a minha vida. Mudou para melhor, e agora sou muito feliz.


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