quinta-feira, 16 de maio de 2013
A Cura do Stress
Ricardo e Flávio eram amigos desde a infância, apesar de serem muito diferentes.
Ricardo sempre se dedicou ao estudo, e posteriormente ao trabalho. Já Flávio era o oposto, e só pensava em aproveitar o momento.
Como consequência, Ricardo se tornou um empresário de sucesso, enquanto o outro pulou de emprego em emprego, e agora estava desempregado e cheio de dívidas.
Apesar disso os dois nunca perderam o contato, e certo dia conversando, Ricardo confessou que estava esgotado, e cansado dos problemas da sua empresa. Dias depois Flávio indicou um médico de sua confiança, que o ajudaria a lidar com o stress.
Ricardo então foi ao tal médico, e começou o tratamento. Este consistia em seções de hipnose, e o uso diário de algumas drogas fornecidas pelo próprio doutor.
Com o passar do tempo Ricardo foi mudando. Ele se sentia ótimo, totalmente livre do stress. Ao mesmo tempo seu corpo ia ficando diferente, cheio de curvas. Sua pele mais macia. Não precisama mais se barbear. De algum modo, as mudanças pareciam naturais e corretas para ele, e toda dúvida sempre desaparecia depois da próxima seção de hipnose.
Ele deixou inclusive os cabelos crescerem e depois resolveu tingir de louro, pensado que assim os fios brancos não apareceriam.
Certo manhã recebe uma entrega pelo correio, e quando abre o pacote, descobre um kit de maquiagem. Achou que era engano, mas sentiu vontade de experientar, e assim o fez. Ao se olhar no espelho ele adorou o resultado, achando sua aparência bem mais saudável daquele jeito. Começou a usar um pouquinho, para que ninguém descobrisse o segredo da sua “aparência saudável”, mas sem perceber foi usando mais e mais, até usar tanto quanto as garotas do escritório.
Já haviam se passado seis meses, e certo dia ele recebe em seu escritório a visita de seu grande amigo Flávio.
-Nossa Ricardo, você está muito bem!
-Valeu! Me sinto ótimo. Muito obrigado por ter indicado o seu médico. Nem sei como te agradecer.
-Bom, já que mencionou, preciso de um favor.
-Claro! É só dizer.
-Comprei um presente para uma garota, e não sei se ela vai gostar.
-Me mostre.
-Aqui está...
-Nossa um bikini? É bem bonito, e acho que ela vai adorar.
-Olha só, ele combina com o seu cabelo louro.
-Que nada. Aliás não é louro, só clareei um pouco por causa dos fios brancos, sabe...
-Sei... Ei! Por quê você não experimenta?
-Você está louco?! Eu sou homem, não vou vestir um bikini de mulher!
-Que nada, é só por brincadeira. Ninguém vai ver. Além disso seu tom de pele é o mesmo que o dela, assim vai me ajudar a decidir melhor. E você me disse que me ajudaria, que era só eu dizer e você faria pra mim, certo?
-Saco! Eu e minha boca grande... tá bom. Mas prometa que não vai rir demais, e principalmente que não vai contar pra ninguém.
-Prometo, é claro. Segura, eu vou trancar a porta.
-Certo. Sei que vou me arrepender disto, mas agora é tarde.
-Não acredito no que estou fazendo.
-Nossa, mas você mudou mesmo!
-É verdade, mas nem tudo foi para melhor. Seu médico achou um tumor no meu pênis, e já tinha espalhado para os testículos. Ele teve de operar, e me explicou que no lugar moldou algo parecido com uma vagina, pois assim seria melhor e mais saudável pra mim.
-Puxa sinto muito. Mas parece que você aceitou bem isso.
-Não entendo o porque, mas eu não ligo muito pra isso. Acho que as consultas estão me ajudando bastante, e aceito cada mudança como para melhor, como se fosse este o jeito que eu sempre deveria ter sido.
-Quem bom. Também acho que você hoje está melhor do que antes. Bem melhor...
/85
-E agora, como é que eu coloco isto?
-Acho que primeiro prende atrás do pescoço... assim. Depois amarra atrás.
-Certo...
-Tá bom, pode rir agora.
-Rir? Eu estou é impressionado!
-Com a minha falta de vergonha? Por pagar este mico?
-Não. Você ficou demais. Tá muito linda!
-Linda? Pára com isso. Eu não sou viado não!
-Você não parece um viado não. Tá mais para uma mulher muito gostosa.
-Tô começando a te estranhar Flávio...
-Só digo o que eu estou vendo.
-Vamos cortar este papo, e eu vou tirar esta..ei! O que é isto?
-O quê?
-Este volume. Você está excitado?
-Claro que não.
-Cara, isto é muito gay. Você ficou excitado me vendo de bikini!
-Não é isso. É apenas a dobra da calça.
-É mesmo... deixa eu ver...
-O que está fazendo?...!
-Que dobra nada! É o seu pau que estou sentindo aí embaixo. E ele tá bem duro!
-É verdade, você me pegou. Agora pode soltar.
-Caramba. Ele não era assim quando a gente tomava banho juntos no vestiário do futebol.
-Não era mesmo, também a gente devia ter uns 12 anos.
-É mesmo. A gente mudou um bocado.
-Principalmente você, né?
-Fiquei triste. Você tem um pintão destes, e eu perdi o meu.
-Sinto muito cara.
-Puxa, nem consigo me lembrar direito de como ele era.
-Olha, por quê você não dá uma olhada no meu. Só para relembrar, entende.
-Não sei não.
-Você lembrou ter visto antes, no vestiário. Qual é a diferença?
-Só vou dar uma olhadinha, depois disto a gente para com esta história.
-Fique à vontade.
-Minha nossa!
-Gostou?
-Ele é maior do que eu pensava. Estou com inveja de você.
-Nas suas condições, acho que isto é até normal.
-Parabéns! Ele é... é lindo!
-Puxa obrigado. E olha que ele nem tá totalmente duro.
-É mesmo? Como faz para ele ficar?
-Bem, digamos que se você fosse mulher, teria de brincar com ele.
Ricardo sentia uma sério de emoções contraditórias. Ele sabia que deveria parar com aquela brincadeira, mas ao mesmo tempo sentia um forte desejo de admirar aquele membro agora tão misterioso para ele. Sem se dar conta, começava a sentir vontade de tocá-lo.
-Acho que uma mulher no seu lugar, começaria dando um beijinho nele.
-Só um beijinho?
-É assim que uma mulher de verdade faria. É claro que você nunca teria esta coragem.
-Você duvida?
-Duvido!
Aquele desafio era o que Ricardo precisava para superar a vergonha e justificar o que faria a seguir. Ele satisfaria sua enorme vontade de tocar naquele pênis, e ainda por cima daria um beijo nele.
Ricardo deu o beijo, e lentamente afastava o rosto do pênis de Flávio. Este percebeu que o amigo não havia feito aquilo apenas pelo desafio, mas parecia ter apreciado.
Enquanto aqueles lábios já relaxados se afastavam se afastavam de seu pênis, Flávio em um movimento avançou npara frente, e de forma forçada penetrou na boca de Ricardo.
Por segundos Ricardo não sabia o que fazer. Mas de repente, sem entender porquê, ele começou a movimentar lentamente sua cabeça para frente e para trás.
Momentos depois ele se via chupando aquele membro, como se este fosse a fruta mais gostosa que já havia provado.
-Nunca vi ninguém chupar tão bem assim!
Ele estava sendo elogiado pela forma como chupou o pênis de outro homem. Isto deveria ser humilhante, mas Ricardo não podia negar que sentia orgulho do que ouviu.
Flavio fez um movimento para que ele parasse, e assim o fez. Ricardo entendeu que deveriam parar com a brincadeira, e não sabia de que forma poderia olhar para Flávio depois que aquela emoção toda passasse.
Retirou então o membro de sua boca, e lentamente lambeu toda a saliva que havia deixado nele.
Ricardo então se levantou, e se sentia meio sem graça pelo que acabara de fazer.
Assim que se virou para Flavio para lhe dizer algo, o rapaz o segurou fortemente, e o fez se deitar sobre sua mesa.
-Espere! O que está fazendo?
-Vou retribuir o que você me fez.
-Olha, não precisa fazer... UAU!
Sentir aquela língua começar a lamber o meio de suas pernas o deixou sem palavras. Ele sentia uma série de arrepios pelo corpo todo. Aquilo era diferente e muito gostoso.
Flávio parou com o sexo oral depois de alguns minutos. Ricardo estava ofegante e excitadíssimo depois daquilo. Ele sentia o meio das suas pernas muito quente e totalmente úmido. Flavio percebeu que ele estava pronto para o que viria a seguir.
O rapaz colocou uma de suas pernas sobre seu ombro, e colocou a cabeça de seu pênis na abertura daquela vagina.
-Não! Ricardo gritou.
-Você não pode colocar aí. Não é uma vagina de verd... Aaai!
-Parece que é sim. Relaxa que eu vou devagar.
-Mas não pode... MMF!... ser! Isso deveria ser apenas para eu fazer xixi... AI!... Eu-Eu não sou ... MULHER!
Ricardo começou e se lembrar, do que vinha acontecendo desde que foi ao tal médico indicado por Flávio.
As seções de hipnose frequentes criaram um bloqueio em sua mente, de modo que ele não percebesse o que estava acontecendo. Enquanto isto, as drogas e as cirurgias foram transformando o seu corpo.
Ao se olhar no espelho ele via apenas um homem ficando cada vez mais jovem e saudável, enquanto a realidade era bem diferente.
Ele finalmente podia enchergar agora o objetivo final de tudo aquilo. Enquanto o pênis de Flávio penetrava em sua vagina, se deu conta de que havia se tornado uma mulher completa.
-Flávio... Pare com isso... por... favor!
-Mas tá muito bom. Vai me dizer que não está gostando?
-Estou, mas não posso. Não sou assim... Você não pode me foder como uma mulher!
Flávio neste momento parou, e Ricardo se sentiu aliviado, pois estava muito difícil se controlar.
Mas para sua surpresa, o rapaz simplesmente o virou de costas, e fez com que se apoiasse na mesa. Em seguida segurou em sua cintura e começou a penetrar em sua vagina novamente.
-Ai não! Por que você está... AAH!... fazendo isto comigo?...
-Porquê eu quero e sei que você também quer!
Ricardo não podia negar que no fundo, estava querendo muito que Flávio continuasse.
A sensação de possuir uma vagina e ser penetrada pela primeira vez era indescritível, e só o que ele conseguia fazer era se submeter e deixar rolar.
Flávio movimentava cada vez mais rápido e com força. A sensação ia aumentando, ficando intensa para Ricardo, e agora ele não conseguia segurar os gemidos de prazer.
Ao ouvir aqueles gemidos femininos, o rapaz ficava ainda mais excitado e metia com mais força.
Flavio continuava colocando com força, e a sensação ia aumentando.
Ricardo sentia como se fosse enlouquecer, e começou a esfregar o seu clitóris até sentir um prazer maior do que qualquer outro que já havia experimentado: o orgasmo feminino!
Para a sorte de Ricardo, o expediente já havia terminado a algum tempo, portanto ninguém mais ouviu os seus os gritos agudos de mulher enquanto atingia o êxtase. Somente Flávio ouviu, e neste momento não aguentou e gosou dentro da vagina de seu colega.
Depois que eles terminaram, Ricardo sentou-se em sua cadeira e ficou observando Flávio se vestir. Ele se sentia muito confuso com o que acontecera.
Depois de pronto, o rapaz perguntou se ele queria sair para comer algo, ou que apenas o acompanhasse até em casa, mas Ricardo disse que não, e que precisava ficar a sozinho.
Ao chegar em casa, Ricardo foi logo tomar um banho. Ele se sentia envergonhado e confuso, e queria apagar quaisquer vestígios daquele dia em seu corpo.
Mas não conseguia parar de lembrar no que havia feito horas antes, e as imagens em sua mente combinadas com a água quente do chuveiro começaram a deixá-lo excitado.
A vergonha de repente deu lugar a um desejo incontrolável de sentir Flávio dentro dele novamente.
Ele vinha mudando desde o iníciodo tratamento, e o sexo como mulher era o que faltava para que a transformação de sua mente fosse completa.
Ricardo sabia que tinha de dar um ponto final no que sentia, e deveria fazer o que pudesse parar voltar a ser homem novamente. Então teve a idéia de que deveria ver Flávio pela última vez, para se explicar e pedir para nunca mais se encontrarem de novo.
Dias depois Flávio aparece para aquela última conversa, conforme Ricardo havia requisitado. Sou corpo de mulher estremeceu no momento em que viu o rapaz.
Ricardo afirmou que o que aconteceu foi errado, eles não poderiam mais se ver, e que ele procuraria uma forma de se tratar, e voltar a ser homem, ao menos em sua aparência.
Flávio concordava com tudo, mas em certo momento perguntou como havia sido o sexo para ele, se havia gostado. Ricardo gaguejou, ficou vermelho de vergonha, mas acabou confessando que sim, havia sido muito bom.
A tensão foi aumentando, até que os dois acabaram transando novamente.
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